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Montenegro espera que Ministério Público fale diretamente com ele sobre Spinumviva

08 out, 2025 - 15:23 • Manuela Pires

Em Castelo Branco, à entrada para um almoço de campanha, o primeiro-ministro referiu que não é através dos jornalistas que vai falar sobre o caso.

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O primeiro-ministro garante que está a prestar todos os esclarecimentos diretamente ao Ministério Público e se há alguma dúvida sobre o caso Spinumviva, também espera que seja diretamente com ele que o Ministério Público fala e não através da comunicação social.

“Respeitando o vosso trabalho — é a vossa função, naturalmente, e eu tenho toda a compreensão por isso —, mas eu devo prestar todos os esclarecimentos ao Ministério Público e, portanto, devo falar diretamente com o Ministério Público, não através da imprensa, como também é suposto que o Ministério Público fale comigo diretamente e não através da imprensa”, disse Luís Montenegro em Castelo Branco, à entrada para um almoço de campanha.

O primeiro-ministro pediu ainda a que todos os intervenientes processuais possam trabalhar “para promover a descoberta da verdade e o esclarecimento”, concluindo que é nisso que está concentrado: "Tudo o resto é luta política, não vou estar aqui a fazer comentários”, respondeu Montenegro aos jornalistas.

A CNN revelou que os procuradores responsáveis pela averiguação preventiva sobre a Spinumviva consideram que deve ser aberto um inquérito-crime ao primeiro-ministro, que será decidido pelo procurador-geral da República. Pouco depois, na terça-feira à noite, a PGR emitia um comunicado onde garantia que nada tinha sido proposto e que a averiguação preventiva continua.

Uma "pouca-vergonha", "revoltado", "estupefacto", foram as palavras usadas pelo primeiro-ministro, na véspera, para qualificar a informação revelada ao final da tarde desta terça-feira.

Luís Montenegro diz que não se deixa intimidar e garante que está a aguardar tranquilamente a "análise e o juízo do Ministério Público".

“Estou completamente tranquilo, embora absolutamente estupefacto e mesmo revoltado com o teor das notícias, que a virem de alguém ligado ao processo configuram uma situação que é uma pouca vergonha, de uma deslealdade processual, democrática, que é intolerável e que eu não aceito de maneira nenhuma”, disse aos jornalistas.

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