09 out, 2025 - 18:31 • Susana Madureira Martins
A ministra da Justiça considera que processos como o da Spinumviva, que envolve o primeiro-ministro, não se podem eternizar.
Rita Alarcão Júdice, que falava esta quinta-feira à tarde aos jornalistas no Vaticano, defendeu que é preciso que as investigações não sejam uma perseguição, nem uma obsessão.
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“Não faz sentido, como ministra da Justiça, independentemente deste caso, a eternização de investigações, em que as todas as pessoas se mantêm sob suspeita durante tempos infindáveis”, declarou a governante, numa semana em que o caso Spinumviva voltou a ser notícia.
Para a ministra da Justiça, neste como nos outros casos, “é preciso que as investigações não sejam uma perseguição nem uma obsessão”.
Questionada se a investigação preventiva em curso ao caso Spinumviva deveria dar lugar a um inquérito, para agilizar a investigação, Rita Alarcão Júdice pede isenção e independência.
“Eu não tenho que achar nem deixar de achar, nada sobre a investigação criminal ou a investigação preventiva. O que eu sei e tenho que saber é se o processo está a ser conduzido de forma isenta e independente, e é isso que eu espero que esteja a acontecer”, sublinhou.
A ministra da Justiça falava no Vaticano, onde participou na conferência de imprensa de apresentação do projeto internacional “As Portas da Esperança”, que envolve vários estabelecimentos prisionais.