10 out, 2025 - 23:45 • Alexandre Abrantes Neves
José Luís Carneiro acusou Luís Montenegro de “crime de violar dever de isenção” durante a sua última ação de campanha, mas afinal o PS não vai apresentar queixa na Comissão Nacional de Eleições, apurou a Renascença.
"A CNE, se estiver a cumprir os seus deveres, pode tomar a iniciativa", esclareceu fonte socialista à Renascença.
Em causa estão as declarações do primeiro-ministro esta sexta-feira para que os eleitores escolham "muito bem" os autarcas nas eleições do próximo domingo. "Os mais qualificados, que estão mais alinhados para poder estabelecer uma relação de parceria com a governação do país", afirmou Montenegro.
Depois das palavras do líder da AD, em Espinho, o secretário-geral do PS considerou em Valongo que Montenegro cometeu "o crime de violar o dever de isenção, de imparcialidade que jurou servir quando tomou posse como primeiro-ministro".
Carneiro acusou ainda Montenegro de “partidarizar o Estado” na campanha autárquica.
“O líder da AD disse mesmo aos portugueses para votarem com os candidatos mais alinhados com o Governo (...). Do meu ponto de vista cometeu um crime, o crime de violar o dever de isenção e imparcialidade que jurou servir quando tomou posse como primeiro-ministro”, afirmou José Luís Carneiro durante um comício em Ermesinde.
“Os nossos candidatos são a garantia dos valores fundamentais da Constituição, da pluralidade e da democracia”, salientou o líder do PS.