Ouvir
  • Noticiário das 7h
  • 18 nov, 2025
A+ / A-

​Ribau Esteves: “Acabou o tempo das linhas vermelhas”

13 out, 2025 - 09:30 • Sérgio Costa , Raul Santos

O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) diz que "o Chega é um partido normal, é um partido que os portugueses têm como importante".

A+ / A-

O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) José Ribau Esteves considera que já não faz sentido falar em “linhas vermelhas”.

“O tempo dessa expressão tem de acabar porque o Chega é, no Parlamento, o segundo maior partido e, de facto, o Chega é um partido normal, é um partido que os portugueses têm como importante ou, melhor, a que os portugueses passaram a dar importância”, diz Ribau Esteves à Renascença.

O ainda presidente da Câmara de Aveiro destaca o “número muito alto de executivos municipais que não vão ter maiorias absolutas” e antevê que “em muitos municípios onde PSD ou PS vencem sem maioria absoluta, será o Chega a força que pode desempatar”.

“São as lógicas locais, Câmara a Câmara, que vão determinar como é que se governa, se é com acordos, se é sem acordos”, acrescenta.

“Comprometer o Chega com algumas matérias é a melhor forma de o combater”, afiança.

Ribau Esteves considera que os resultados das Autárquicas representam “uma vitória robusta do PSD” porque “não se previa uma distância grande” para o PS e havia “uma perspetiva de que o PS poderia ganhar Lisboa e Porto, o que não aconteceu”.

O autarca de Aveiro não extrapola, contudo, os números de ontem para uma avaliação do Governo: “Não tem nada a ver uma coisa com outra.”

“Eleições autárquicas são eleições autárquicas. As lógicas dos cidadãos, quando votaram em Aveiro, quando votaram em Faro, em Évora, por esse país fora não têm nada a ver com isso”, argumenta.

Ouvir
  • Noticiário das 7h
  • 18 nov, 2025
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+