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Ribeiro e Castro

25 de Novembro: "Não gostaram que o manicómio em autogestão acabasse"

15 out, 2025 - 20:21 • João Maldonado

Arrancou esta quarta-feira o ciclo de conferências "50 anos do 25 de Novembro", organizado pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal. O presidente José Ribeiro e Castro entende que a data deve ser vista como fundadora da democracia. Deixa ainda críticas a quem não apoia que seja celebrada.

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"O 25 de Novembro garantiu a democracia prometida em abril”, afirma Ribeiro e Castro
"O 25 de Novembro garantiu a democracia prometida em abril”, afirma Ribeiro e Castro. Foto: Andreia Carvalho/Público (arquivo)

“O 25 de Abril mantém-se uma data de referência fundamental da recuperação da liberdade, mas a data fundadora da democracia é indiscutivelmente, do ponto de vista político-militar, o 25 de Novembro”, sublinha José Ribeiro e Castro, em entrevista à Renascença.

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O presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal deixa, ainda, severas críticas a quem não apoia a celebração da data: “Creio que eram aqueles que estavam desenfreadamente empenhados no desvio totalitário e, portanto, não gostaram que o manicómio em autogestão que o país vivia acabasse; de facto o 25 de Novembro garantiu a democracia prometida em abril”.

Ribeiro e Castro fala numa diferença da noite para o dia, antes e depois de novembro, num país que “acalmou, serenou”. “Quem fundou a democracia foram os portugueses quando o poder político-militar permitiu que houvesse as eleições livres para todos os órgãos”, reforça.

A primeira sessão do ciclo de conferências "50 anos do 25 de novembro" decorreu esta quarta-feira na sede da Sociedade Histórica, no Largo de S. Domingos em Lisboa.

O primeiro de sete encontros contou com o testemunho do coronel José Sanches Osório e versou sobre o período de julho a setembro de 1974.

O antigo ministro da Comunicação Social contou como viveu este tempo, dando pormenores dos bastidores da revolução: “Tive acesso depois da chamada 'brigada do reumático' aos telefonemas de governadores civis e empresários a saudarem Marcelo Caetano, depois as mesmas pessoas fizeram telefonemas e telegramas a solidarizarem-se”.

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