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Bispo do Algarve diz que a Quaresma é “tempo propício” para “gestos fraternos e solidários”

03 mar, 2025 - 12:10 • Olímpia Mairos

Renúncia quaresmal é destinada “ao Centro Cultural e Social da Paróquia S. Martinho de Estoi, colaborando na amortização de uma elevada dívida bancária, assumida ainda pelo seu fundador no momento da sua construção”.

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O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, aponta o tempo quaresmal como um “um tempo propício para tomarmos consciência das fragilidades humanas” e para os católicos se unirem, “através de gestos fraternos e solidários, àqueles que sofrem”, reconhecendo que são “todos irmãos e peregrinos em busca de melhores condições de vida”.

“A nossa atenção aos outros e à suas necessidades estimula-nos a cultivar o amor recíproco e à prática das boas obras, condições para progredir no caminho da santidade, vencendo a insensibilidade e a indiferença”, aponta.

Neste contexto, o prelado informa que a renúncia quaresmal, deste ano, é destinada ao Centro Cultural e Social da Paróquia S. Martinho de Estoi, colaborando na amortização de uma elevada dívida bancária, assumida ainda pelo seu fundador no momento da sua construção”.

Ǫue todos, sobretudo os mais frágeis, estejam sempre presentes no nosso caminho quaresmal. No caminho do amor quem não avança recua”, pede.

O bispo do Algarve lembra que “a vivência quaresmal, deste ano, é enriquecida pela celebração do Jubileu 2025”, que “convida a caminhar como «Peregrinos de Esperança»”, mas também pelo Programa Pastoral da diocese que exorta os algarvios a serem “Alegres na Esperança”.

“Cada Quaresma constitui sempre uma preciosa oportunidade de conversão pessoal com o objetivo de nos ajudar a alicerçar sempre mais a nossa fé em Cristo, a fortalecer a nossa relação com Deus e a purificar os nossos laços fraternos, enquanto caminhamos juntos na esperança”, observa.

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D. Manuel Quintas convida também a assumir como “proposta impulsionadora” do “caminho quaresmal comum, enquanto Igreja diocesana”, dois textos do Papa Francisco: a Bula de Proclamação do Jubileu e a sua recente mensagem quaresmal.

Como ajuda para o caminho, o prelado apela a que todos se deixem “questionar pelas perguntas que o Papa Francisco” lança: “«Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Somos capazes de trabalhar juntos, ao serviço do Reino de Deus, de modo sinodal e acolhedor com quantos se aproximam de nós? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me compromete com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?»”.

O responsável da Diocese do Algarve refere ainda que o caminho quaresmal será percorrido “em sintonia com toda a Igreja, unidos, de modo particular, ao Papa Francisco na oração pela recuperação da sua saúde”.

A sua fé e a sua coragem inspiram-nos a abraçar a nossa própria fragilidade. Ele recorda-nos que, mesmo nestas circunstâncias, podemos encontrar esperança e consolo na presença amorosa de Deus”, escreve D. Manuel Quintas.

“No caminho do amor quem não avança recua. Certos e seguros de que a esperança não engana, porque ‘nasce do amor e se funda no amor que brota do Coração de Jesus trespassado na cruz’, desejo a todos uma Quaresma santa e fecunda. Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe neste caminho”, conclui.

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