09 mai, 2025 - 22:45 • Fábio Monteiro , Fátima Casanova
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O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, conhecia pessoalmente o novo Papa e admite que, apesar de o ter considerado várias vezes como possível sucessor de Francisco, o nome nunca surgiu como favorito nas listas habituais.
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Em declarações à Renascença, D. José Ornelas afirmou: “Foi uma grande alegria que tive com a nomeação deste Papa. Era um nome que eu conheço e que me passou muitas vezes pela cabeça, mas não havia ninguém a gostar de estar a fazer muito o nome dele.”
O novo Papa chegou a ser convidado para presidir à peregrinação internacional de 13 de maio, em Fátima, convite esse que foi recusado por motivos de agenda, revelou ainda D. José Ornelas.
Religião
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Sobre o impacto que o novo pontífice poderá ter a nível global, o presidente da Conferência Episcopal salientou: “O Papa não tem possibilidades de exercer pressão sobre ninguém, pode servir de inspiração e também chamar a atenção para valores que levem tanto um presidente como o seu povo a entenderem as coisas de outro jeito.”
Para D. José Ornelas, o facto de o novo Papa ser norte-americano poderá ser significativo, tendo em conta as críticas que já fez a algumas políticas recentes dos Estados Unidos. O bispo destacou a sua preocupação com temas como a pobreza, a justiça e a situação das crianças mais vulneráveis.
“É um homem muito sério e culto, mas também com uma grande experiência de igreja. Ele é um homem missionário”, sublinhou o prelado, reforçando que este perfil poderá trazer uma visão diferente para o Vaticano.