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Santuário de Fátima

Cardeal Spengler: "Jesus é o bom vinho de que nós e o nosso tempo necessitamos"

12 mai, 2025 - 23:46 • Henrique Cunha

Cerca de 270 mil peregrinos iluminaram a noite no Santuário de Fátima. Cardeal Jaime Spengler disse que Nossa Senhora é "a Mãe da Esperança" que dá pelo nome de Jesus.

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Perto de 300 mil peregrinos no Santuário de Fátima. Foto: Paulo Novais/Lusa
Perto de 300 mil peregrinos no Santuário de Fátima. Foto: Paulo Novais/Lusa
"Ele é o bom vinho que nós e o nosso tempo necessitamos!”
"Ele é o bom vinho que nós e o nosso tempo necessitamos!”

O cardeal Jaime Spengler disse esta segunda-feira à noite, em Fátima, que a “esperança” para os cristãos “tem o nome de Jesus”. "Ele é o bom vinho que nós e o nosso tempo necessitamos", sublinhou.

Durante a Celebração da Palavra, que se seguiu à Procissão de Velas, que juntou no santuário mais de 270 mil peregrinos, o arcebispo de Porto Alegre, que preside à peregrinação internacional aniversária de maio, usou o tema do Jubileu, "Peregrinos de Esperança", para lembrar que “Nossa Senhora é Mãe da Esperança”, de uma esperança que “não é sinónimo de otimismo”, pois “a esperança para nós tem nome: Jesus”.

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Referindo-se a Jesus como o "bom vinho que nós e o nosso tempo necessitamos”, o cardeal assinalou "a celebração do dia da liberdade, em que se recorda o encerramento da Segunda Guerra Mundial", para afirmar que "Ele é a nossa paz".

A paz que o mundo precisa porque os conflitos internacionais não param de aumentar: " Até há poucos dias nós tínhamos 59 conflitos armados, hoje temos mais um, Paquistão e India".

"Precisamos do vinho da concórdia, do entendimento entre os povos, o vinho do perdão e da paz, o vinho do entendimento, o vinho da proximidade. O vinho da coragem de olharmos nos olhos uns dos outros e dizer tu és meu irmão, tu és minha irmã", acrescentou.

O cardeal, que participou no Conclave que elegeu o Papa Leão XIV, sublinhou que o facto de “a Mãe do Redentor” ao longo da história e “em distintos contextos culturais e eclesiais recebeu e recebe vários títulos”. “Não há notícia de outra pessoa que tenha recebido tantos títulos. Por quê? – Não sei! Creio, contudo, que no rosto desta figura de mulher, se encontram traços de todo rosto humano; e, por isso, nenhum título esgota o que ela inspira e significa para nós”, sublinhou.

E na noite em que se colocou como peregrino de esperança “diante da imagem de Fátima”, o cardeal brasileiro assinalou que na sua imagem “reconhecemos e veneramos a Mãe do Salvador!”. “Com gratidão reconhecemos ser ela inspiradora e intercessora. Inspiradora no seguimento do Filho Amado. Intercessora em favor de todos que buscam fazer ‘próprios os sentimentos d’Ele”, acrescentou.

“Interceda por nós para que jamais esqueçamos onde colocar nossa esperança, bem cumprir a nossa vocação e missão na sociedade de hoje, e testemunhar por palavras e atos a fé que nos une! Assim seja!”, concluiu.

Apesar de no início da celebração a chuva ter ameaçado, ninguém arredou pé. De acordo com o Santuário de Fátima, esta segunda-feira à noite enchiam o recinto do Santuário cerca de 270 mil peregrinos.

Para a Procissão de Velas registaram-se 164 grupos de peregrinos. Para terça-feira, o Santuário de Fátima tem 173 grupos inscritos dos cinco continentes. Da Europa vieram grupos da Alemanha, Bélgica, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Irlanda, Itália, Polónia, Reino Unido, e claro de Portugal. Da América há peregrinos do Brasil, Chile, Estados Unidos da América, México, Paraguai, Trindade e Tobago, Venezuela. De África destaque para a presença de grupos de Angola e Cabo Verde; da Ásia, o Santuário tem registo de fiéis da China, Coreia do Sul e Filipinas.

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