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Relatório do Vaticano: CEP vai implementar mais recomendações sobre abusos e proteção de menores

16 out, 2025 - 19:26 • Ricardo Vieira, com redação

Bispos portugueses reconhecem que ainda "há muito trabalho a fazer", mas garantem que "há uma consciência nova e transversal de intolerância face ao abuso e de responsabilização" dos autores destes crimes.

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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) já está a implementar algumas das recomendações do Vaticano em matéria de proteção de menores e combate aos abusos sexuais na Igreja Católica.

Os bispos portugueses dizem, em comunicado enviado à Renascença, que vão analisar “cuidadosamente” as recomendações do relatório da Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores (CPPM) do Vaticano.

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A CEP garante que muitas das recomendações do Vaticano estão "em curso e outras em elaboração para apresentação pública em breve".

A Conferência Episcopal enumera iniciativas já realizadas, como o apoio espiritual, psicológico e psiquiátrico às vítimas, a criação de programas de prevenção e de estruturas de denúncia a nível nacional e diocesano, bem como a criação de centros de escuta para as vítimas.

Os bispos portugueses reconhecem que ainda "há muito trabalho a fazer", mas garantem que "há uma consciência nova e transversal de intolerância face ao abuso e de responsabilização" dos autores destes crimes, e reafirmam a "determinação em continuar a cuidar de uma Igreja onde nenhuma forma de abuso seja tolerada".

O relatório anual da Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores do Vaticano, divulgado esta quinta-feira, faz 13 recomendações à CEP.

Entre vários pontos, lamenta a falta de resposta dos bispos portugueses, antes da visita ad Limina de 2024, ao seu questionário sobre proteção de menores, e pede que, após três anos, a Igreja em Portugal publique proativamente os critérios de avaliação do Grupo Vita.

O relatório defende “o desenvolvimento e a implementação de um mecanismo de auditoria robusto” que integre vítimas e sobreviventes no desenvolvimento de políticas e apela a “uma recolha robusta de dados por parte das comissões diocesanas para promover uma cultura de transparência e a responsabilidade baseada em dados”.

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