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Papa Leão XIV

"Somos chamados a carregar o peso destas cruzes. Mas não ficamos tristes como aqueles que não têm esperança”

03 nov, 2025 - 11:33 • Aura Miguel

Missa em sufrágio pelos cardeais e bispos que morreram durante o último ano decorreu na Basília de S. Pedro.

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O Papa Leão XIV celebrou esta segunda-feira, na Basílica de São Pedro, uma missa em sufrágio pelos cardeais e bispos que morreram durante o último ano.

“Com grande afeto, oferecemos esta oração pela alma eleita do Papa Francisco, que faleceu após abrir a Porta Santa e conceder a Bênção Pascal a Roma e ao mundo. Graças ao Jubileu, esta celebração - para mim, a primeira - adquire um sabor especial: o sabor da esperança cristã”, afirmou.

Na homilia, o Papa lamentou a quantidade de pessoas “e - quantos ‘pequeninos’! - que ainda hoje sofrem o trauma de uma morte assustadora, desfigurada pelo pecado” e como Deus Pai “não quer esta morte, enviou o seu próprio Filho ao mundo para nos libertar dela”.

Assim, perante o amor de Cristo crucificado e ressuscitado que transfigurou a morte, “não nos entristecemos como os outros que não têm esperança” (I Tessalonicenses 4:13], sublinhou.

"Ficamos tristes, certamente, quando um ente querido nos abandona. Ficamos escandalizados quando um ser humano, sobretudo uma criança, um ‘pequenino’, um frágil, é levado pela doença ou, pior, pela violência dos homens. Como cristãos, somos chamados a carregar com Cristo o peso destas cruzes. Mas não ficamos tristes como aqueles que não têm esperança” - acrescentou - "porque nem a morte mais trágica pode impedir a Nosso Senhor de acolher nos seus braços a nossa alma e transformar o nosso corpo mortal, mesmo o mais desfigurado, à imagem do seu corpo glorioso”.

Leão XIV sublinhou ais da que a esperança do cristão não é uma esperança humana, nem é a dos gregos nem a dos judeus; não se baseia na sabedoria dos filósofos nem na justiça derivada da lei, mas assenta “única e exclusivamente no facto de o Crucificado ter ressuscitado e aparecido a Simão (cf. Lucas 24:34), às mulheres e aos outros discípulos. É uma esperança que não olha para o horizonte terreno, mas para mais além, para Deus, para aquela altura e profundidade de onde o Sol se elevou para iluminar aqueles que jazem nas trevas e nas sombras da morte (Lc. 1,78-79)”

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