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​Gene Hackman não morreu por envenenamento com monóxido de carbono

01 mar, 2025 - 10:00 • Redação com Lusa e agências

Resultados perliminares da autópsia não permitem determinar a causa da morte, mas afastam já várias possibilidades. Investigação prossegue.

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Os resultados preliminares da autópsia aos corpos de Gene Hackman e da sua mulher, Betsy, não determinaram a forma como morreram na sua casa, mas excluíram a hipótese de terem morrido por envenenamento com monóxido de carbono.

O estado dos corpos encontrados na quarta-feira indicava que as mortes ocorreram pelo menos vários dias antes. Não foram, contudo, detetadas fugas de gás dentro ou à volta da casa.

Numa conferência de imprensa, o xerife do condado de Santa Fé, Adan Mendoza, disse que o exame inicial efetuado pelo médico legista não revelou qualquer sinal de monóxido de carbono, um gás incolor e inodoro produzido por aparelhos de cozinha e outros artigos que queimam combustível.

Mendoza disse ainda que um exame ao pacemaker de Hackman, de 95 anos, revelou que este deixou de funcionar a 17 de fevereiro, o que significa que pode ter morrido nove dias antes.

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O corpo de Hackman foi encontrado numa entrada, enquanto o corpo da sua mulher, Betsy Arakawa, 65 anos, estava numa casa de banho.

O corpo estava de lado com um aquecedor perto da sua cabeça. Os investigadores admitiram que o aquecedor possa ter sido puxado para baixo quando Betsy caiu. Havia também um frasco aberto de medicamentos e comprimidos espalhados numa bancada.

As autoridades que mais tarde revistaram a casa recuperaram medicamentos que tratam a tensão arterial elevada e as dores no peito, medicamentos para a tiroide, Tylenol e registos de testes de diagnóstico médico, segundo os registos do tribunal apresentados na sexta-feira.

Hackman, de 95 anos, foi nomeado cinco vezes para os Óscares, protagonizou dezenas de filmes e é um dos artistas mais respeitados e homenageados da indústria.

O ator venceu um Óscar para Melhor Ator com o filme "Os Incorruptíveis Contra a Droga" em 1972 e outro como Melhor Ator Secundário em "Os Imperdoáveis", em 1993.

Entrou também em filmes como "Bonnie and Clyde" e "Super Homem", no final da década de 1970 e 1980, onde ficou conhecido pela sua interpretação como Lex Luthor.

Hackman desempenhou uma variedade de papéis, aparecendo em filmes de ação, 'thrillers' e até mesmo num papel cómico em "O Jovem Frankenstein".

Para além das aparições em cerimónias de entrega de prémios, raramente era visto no circuito social de Hollywood.

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