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Portugal tenta esta terça-feira passagem à final do concurso da Eurovisão

13 mai, 2025 - 06:00 • Lusa

“Deslocado”, dos Napa, é um tema com pouco crédito nas casas de apostas.

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Portugal compete esta terça-feira por um lugar na final do 69.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Basileia, na Suíça, com a canção “Deslocado”, interpretada pelos Napa, mas a passagem será difícil, de acordo com as casas de apostas.

Na semifinal de hoje, a primeira, além de Portugal, estarão em competição Islândia (com a canção “RÓA”, interpretada por VÆB), Polónia (“GAJA”/Justyna Steczkowska), Eslovénia (“How much time do we have left”/Klemen), Estónia (“Espresso Macchiato"/Tommy Cash), Ucrânia (“Bird of pray”/Ziferblat), Suécia (“Barra Bada Bastu”/KAJ), Noruega (“Lighter”/Kyle Alessandro), Bélgica (“Strobe lights”/Red Sebastian), Azerbaijão (“Run with you”/Mamagama), São Marino (“Tutta l’Italia”/Gabry Ponte), Albânia (“Zjerm”/ Shkodra Elektronike), Países Baixos (“C’est l’a vie”/Claude), Croácia (“Poison cake”/Marko Bošnjak) e Chipre (“Shh”/Theo Evan).

Apenas dez vão passar à final, marcada para sábado, e de acordo com a média de várias casas de apostas, calculada pelo ‘site’ eurovisionworld.com, especializado no concurso, Portugal tem poucas probabilidades de o conseguir.

Na segunda-feira à tarde, Portugal surgia em 15.º lugar nas apostas relativas à primeira semifinal.

A realização de duas semifinais, para apurar os países em competição na final, aconteceu pela primeira vez em 2008 e, desde então, Portugal falhou cinco vezes a passagem: em 2011, 2012, 2014, 2015 e 2019.

Além dos países em competição, hoje sobem também a palco os representantes de Espanha (“Esa diva”/Melody), Itália (“Volevo essere un duro”/Lúcio Corsi) e Suíca (“Voyage”/Zoë Më), países que têm a passagem garantida à final - os dois primeiros por fazerem parte do grupo dos ‘Big5’ e o último por ser o país anfitrião, vencedor no ano passado.

Haverá também outros cantores a subirem a palco, convidados pela organização, entre os quais iolanda, cantora que representou Portugal em 2024, com a canção “Grito”.

Na segunda semifinal, na quinta-feira, competem mais 16 países, por outros dez lugares na final: Austrália, Montenegro, Irlanda, Letónia, Arménia, Áustria, Grécia, Lituânia, Malta, Geórgia, Dinamarca, República Checa, Luxemburgo, Israel, Sérvia e Finlândia.

Além disso, serão apresentadas as canções de outros três países com entrada direta na final: França, Alemanha e Reino Unido e Itália, os restantes três elementos dos ‘Big5’.

A semifinal de hoje começa às 20h00 e tem transmissão direta em todo o mundo. Em Portugal, é exibida pela RTP.

A edição deste ano da Eurovisão deverá voltar a ficar marcada, à semelhança da anterior, pelo conflito israelo-palestiniano.

Este ano voltou a haver apelos à União Europeia de Radiodifusão (UER) para que exclua a participação de Israel.

Um desses apelos foi feito por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países, entre os quais Portugal, numa carta aberta publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português) (BDS). Entre os subscritores estão Salvador Sobral, Paulo de Carvalho, Lena D'Água e António Calvário.

A televisão pública espanhola, RTVE, por seu lado, pediu a “abertura de um debate” sobre a participação da televisão israelita KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

Antes tinham sido lançadas petições na Finlândia, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

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