04 nov, 2025 - 12:11 • Maria João Costa
É um projeto que Margarida Balseiro Lopes herdou, mas quer alterá-lo. O Cheque-Livro tem um valor “baixo”, reconheceu esta terça-feira no parlamento, a ministra da Cultura, Juventude e Desporto.
Na audição parlamentar sobre a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2026, a titular considerou que o vale que permite aos jovens que completam 18 anos adquirir livros nas livrarias físicas “foi importante”, mas precisa de ser alterado.
“Temos a noção que o valor é baixo e vamos fazer um reforço de 50 por cento. O valor vai ser de 30 euros”, anunciou a ministra aos deputados.
“Houve vários constrangimentos”, explicou Margarida Balseiro Lopes que indicou que tem “tido reuniões muito regulares com a DGLAB [Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas] o GPAC - que é a entidade que, através do Fundo de Fomento Cultural também está envolvida na execução da medida, com a APEL [Associação Portuguesa de Editores e Livreiros] e com a ReLi”.
“O nosso objetivo é, até ao final do ano lançar” a segunda fase do projeto explicou a ministra. A ideia é que a operacionalização da “adesão ao pedido do cheque seja feito a partir de Janeiro, até para não confundir com o período de Natal”, esclareceu Margarida Balseiro Lopes.
A primeira edição do programa cheque-livro decorreu até 15 de julho. Foram emitidos mais de 47 mil vouchers, ou seja, houve uma taxa de execução de 20 por cento, segundo dados da DGLAB divulgados em julho.