onda de calor

Todos os meses de janeiro a junho de 2024 foram mais quentes do que os meses correspondentes de qualquer outro ano anterior registado.

Dias de calor excessivo devido às alterações climáticas causaram "sofrimento implacável", de acordo com um estudo científico divulgado esta sexta-feira.

A precipitação e a humidade do solo estiveram abaixo da média na maior parte da Europa de Leste, particularmente no oeste da Rússia, na Grécia e no oeste da Turquia.

As temperaturas médias globais durante os três meses de verão (junho, julho e agosto) foram as mais altas já medidas, ultrapassando o recorde de 2023.

Portugal registou 136 mortes relacionadas com calor por milhão de pessoas. Há 20 anos, com menos adaptações das cidades, a taxa de mortalidade teria sido 80% maior.

Temperaturas começam a subir esta sexta-feira em Portugal continental. Há três distritos sob aviso vermelho.

Só Lisboa, Santarém e Faro escapam aos avisos da meteorologia. Castelo Branco deverá ser o distrito mais quente com temperaturas na ordem dos 40ºC.

Na sexta-feira, os termómetros podem ultrapassar os 40°C, em especial no interior do Alentejo, nos vales dos rios Tejo e Douro e no Nordeste Transmontano, sendo esta a região onde se esperam as anomalias mais significativas da temperatura do ar.

O programa europeu Copernicus conclui que 2024 poderá ser o ano mais quente alguma vez registado.

Nas últimas duas semanas, Tóquio esteve em alerta quase ininterrupto devido às temperaturas elevadas.