papa no bahrain

Na audiência geral desta quarta-feira, Francisco lembrou a importância e urgente necessidade de diálogo e do encontro.

O apelo à paz foi repetido depois da oração do Ângelus, com Francisco a lembrar os conflitos na Etiópia e na Ucrânia.

Antes do discurso papal, vários alunos deram testemunho da sua experiência.

Pela primeira vez na história deste país esmagadoramente muçulmano, um Papa celebrou missa ao ar livre para uma vasta comunidade católica de milhares de fiéis estrangeiros que trabalham e vivem neste país.

A unidade e o testemunho devem ser o distintivo cristão, disse o Papa, sublinhando que “o facto de estar aqui, no Bahrain, permitiu a muitos de vós voltar a descobrir e praticar a genuína simplicidade da caridade”.

“Sejamos canais de paz”, pede o Papa aos líderes muçulmanos.

No encerramento do Fórum sobre Diálogo e Convivência Humana, Francisco mostrou-se apreensivo com o atual paradoxo do que se passa no mundo.

O Papa Francisco pediu nesta quinta-feira às autoridades do Bahrain que renunciem à pena de morte e assegurem que os direitos humanos básicos sejam garantidos para todos os cidadãos.

Francisco vista o país a convite das autoridades civis e eclesiásticas. Administrador apostólico do Vicariato da Arábia setentrional estima a presença de cerca de 28 mil pessoas na missa de encerramento.

Esta é a primeira vez que um Papa visita este país no Golfo Pérsico. Francisco vai participar no Fórum para o Diálogo com vários líderes, sobretudo muçulmanos. O tema deste ano é: “Oriente e Ocidente para a Coexistência Humana”. No passado domingo, o Papa sublinhou a oportunidade destes encontros para que, “em nome de Deus, se reforce a causa da fraternidade e da paz”.