São doze anos de uma respiração eclesial profunda e diferente, com uma aposta clara na sinodalidade e no combate sem tréguas a tudo quanto desfigura o rosto da Igreja.
O hospital Gemelli é um dos maiores da Europa, mas não é só isso que o torna especial. Aqui há um rigoroso código ético a cumprir para respeitar a dignidade humana e os alunos universitários são colocados a pensar sobre a vida e a morte. O que têm de especial os médicos e enfermeiros que conciliam a fé e a medicina?
Em Roma, há portugueses que relembram as palavras do Papa: "incurável não é incuidável". Rezam pelo exemplo de Francisco, que tem dado atenção aos doentes, mas também aos cuidadores informais, que têm "custos que não são carregados pelo Estado".
Na igreja argentina em Roma, há memórias com o Papa por cada canto. Fotografias, mensagens de esperança e de agradecimento não faltam - mas também aqui se pede a Francisco para não falar da vida interna do país.
Da restauração à hotelaria, praticamente todos dizem não sentir grande mudança nas vendas. A expectativa para os próximos meses é muita - numa loja de recordações à porta do Vaticano, o "negócio está montado para duplicar ou triplicar, espero que venham".
No dia em que o estado de saúde de Francisco se agravou, Nossa Senhora de Fátima chegou até São Pedro para proteger a "simplicidade" do Papa, tal como fez com Jacinta, Francisco e Lúcia. Nunca houve tantos fiéis nesta praça a pedir por Francisco, apóstolo do "diálogo" e que veio "para mudar o mundo".
A informação segue a linha das que têm saído da Santa Sé todas as manhãs, apesar de Francisco ter sofrido na sexta-feira uma "crise respiratória isolada". Fontes vaticanas indicam que o Papa não sofreu outras crises, mas ainda é cedo para novas conclusões. As 24 horas já em curso são fundamentais para avaliar o seu quadro clínico.
Sábio, carinhoso, direto ao assunto. Preocupado com as alterações climáticas, exemplo de atenção ao próximo, ponto de equilíbrio num mundo em guerra. Eis o retrato do Papa Francisco, aos olhos de quatro adolescentes que gostavam de viver num mundo para sempre liderado por ele.
Antes de Francisco, também Bento XVI passou pela única ementa com assinatura portuguesa da capital italiana. No restaurante que se ergueu há mais de 20 anos com uma história de amor, todos se unem em orações pelo Papa: "É muito amado pelo povo".