Raimundo acusou o executivo de ser o "Governo da Vinci" e de fingir posições duras nas negociações "numa estratégia que é sempre a mesma: falar grosso para a comunicação social e piar fininho na mesa das negociações encenadas".
No discurso que concluiu a apresentação da candidatura de Diana Ferreira à presidência da Câmara do Porto e falando perante centenas de pessoas no átrio daquela autarquia, o dirigente comunista trouxe um novo ângulo à conversa sobre a questão da insegurança no país.
O secretário-geral do PCP frisou que o novo ano começou com aumento dos preços na alimentação, nos combustíveis, eletricidade e habitação, referindo que, só na alimentação, registou-se uma subida de preços de "cerca de 27%" nos últimos três anos.
Líder do PCP encerrou o XXII Congresso do partido em Almada. Paulo Raimundo sublinha que este "não é momento para desânimos" e promete que comunistas não vão ajoelhar-se perante "o grande capital".
Secretário-geral do partido, Paulo Raimundo, no discurso de abertura do congresso, alude a ofensiva em curso contra o PCP, ataca a direita e também o PS por ter viabilizado o Orçamento do Estado para 2025.
Trabalhos arrancam com a exibição de um vídeo que passa em revista os últimos quatro anos, desde o último congresso que aconteceu em plena pandemia. Mais de mil delegados vão eleger novo Comité Central que, se for aprovada a proposta em cima da mesa, será mais pequeno, mais jovem e vai continuar a incluir Jerónimo de Sousa.
Nos 50 anos do 25 de Abril e em vésperas do congresso do PCP, a Renascença reuniu o atual secretário-geral comunista e os dois antecessores num encontro inédito no Forte de Peniche. Pela primeira vez juntos em entrevista, Jerónimo de Sousa, Paulo Raimundo e Carlos Carvalhas falam sobre o país, o mundo, os desafios políticos e a vida interna do partido.