policia judiciária

Edifício do Banco de Portugal e organismos do Ministério da Justiça foram alguns dos locais visados pelas buscas desta quinta-feira.

O suspeito fez-se passar pelo executivo de uma empresa e deu ordens para a transferência de dinheiro ou dados confidenciais. A operação é a segunda parte de um esquema em que o burlão se faz passar pelo executivo de uma empresa.

Acompanhado de Fernando Gomes, Luís Neves garante não haver "qualquer indício" do envolvimento do ex-presidente da FPF nos alegados ilícitos investigados pela PJ.

O crime ocorreu na residência da família das vítimas, na localidade da Amoreira.

Trazia consigo uma menor de seis anos que "dizia ser sua filha", descreve a PJ.

Os detidos possuem antecedentes criminais por crimes da mesma natureza e ficaram obrigados a permanência na habitação e a apresentações bissemanais.

Investigação está a cargo da Polícia Judiciária. Até ao momento não há nenhuma detenção feita.

A operação policial "permitiu apreender diversa documentação, telemóveis e outros artigos proibidos, bem como vários papéis suspeitos de estarem impregnados com canabinoides sintéticos, que vão agora ser submetidos a exames laboratoriais para confirmação".

Fonte policial especificou que entre as três armas apreendidas estavam pistolas Glock de 9mm, idênticas às usadas pelas forças de segurança, e uma espingarda semiautomática AR15, sendo que o dinheiro apreendido até agora totaliza cerca de 30 mil euros.

Caso aconteceu em 2024 e já tinha levado à detenção de outros dois suspeitos. Os quatro detidos vão aguardar por julgamento em prisão preventiva.