pornografia infantil

Durante esta operação, iniciada pelas autoridades policiais espanholas no final de 2024, "agentes especializados realizaram patrulhas 'online' e identificaram grupos de mensagens instantâneas dedicados à circulação de imagens de exploração sexual de crianças.

Operação foi desenvolvida pelas autoridades espanholas com cooperação de vários países. Polícia Judiciária intercetou indivíduo suspeito, mas já teria apagado informações dos dispositivos.

Entre os detidos, há um português com pouco mais de vinte anos, confirmou a Polícia Judiciária. A rede utilizava grupos de mensagens instantâneas dedicados exclusivamente ao tráfico de imagens de exploração sexual de crianças.

Segundo a Judiciária, o suspeito conheceu a vítima através das redes sociais, tendo começado a trocar com ela conversas de natureza sexual.

Quase 40 crianças foram resgatadas de situação de abuso e exploração sexual.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) alerta para conteúdos autoproduzidos pelos jovens. Segundo as autoridades, a sua partilha é feita via redes sociais, nomeadamente pelo "WhatsApp".

Suspeito está a aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa.

Segundo a PJ, o homem de 22 anos tinha "dezenas de ficheiros multimédia de conteúdo pornográfico envolvendo menores".

Jovens de Loures já conhecem medidas de coação. Estão obrigados a apresentação periódica semanal e proibidos de contactar a vítima. O crime foi filmado e divulgado nas redes sociais.

A PJ alerta que há "líderes carismáticos que atuam como verdadeiros influencers" nas redes sociais, produzindo conteúdo que pode ser consumido por qualquer pessoa