Num almoço com mais de 200 pessoas em Lisboa, o almirante não quebrou o tabu, mas diz que se chegar a Belém vai "congregar vontades" e não ser um "messias" que soluciona todos os problemas. Para as legislativas de maio, pede uma campanha que não perca tempo a discutir "quem é o mais imaculado".
"Depois das eleições assumirei a posição que acho que acho que devo assumir na altura e serei mais claro do que sou agora, porque o meu papel neste momento é esperar pelas eleições legislativas", afirmou.
Associação visa dar “o conforto necessário” ao almirante Henrique Gouveia e Melo para avançar com uma candidatura às eleições presidenciais do próximo ano.
O empresário garante à Renascença que “já não dá para ir para trás” e que “as assinaturas não vão ser um problema”. Apresenta-se como independente e vai financiar a própria candidatura à Presidência da República. Admite que eleições legislativas nesta altura prejudicam candidatos sem partido, como ele.
Gouveia e Melo esteve e participou da apresentação do livro "Os Políticos São Todos Iguais! Assalto à democracia pelo culto do vídeo populismo", , que se debruça sobre a ascensão do Chega. Almirante confessou que consultou um dos capítulos para verificar se cumpria ou não os "itens da "checklist"" de um populista, "para não ficar preocupado".
O candidato defende que os partidos, da mesma forma que têm comissões disciplinares e financeiras, devem também ter "comissões de ética, com senadores à frente".
O candidato presidencial apontou que "se a campanha for fundada em casos e casinhos, então podem ter a certeza de que a abstenção vai aumentar e o divórcio entre os políticos e as pessoas vai agravar-se".