Em declarações aos jornalistas, na Bolsa de Turismo de Lisboa, o primeiro-ministro recusou dizer se se sentiu responsabilizado com o discurso do Presidente da República.
Antes de abordar o cenário regional, a líder bloquista analisou a atual crise política nacional, com debate na próxima terça-feira de uma moção de confiança apresentada pelo Governo minoritário PSD/CDS-PP, que tem chumbo anunciado, já que PS e Chega não a viabilizarão.
Em entrevista à Renascença, o deputado socialista justifica a posição do partido em não votar favoravelmente a moção de censura do PCP e afirma que a “crise política é um problema grave de credibilidade, de idoneidade, do primeiro-ministro”.
Castro Almeida convicto que primeiro-ministro vai dar “todas as explicações” sobre empresa familiar. O ministro Adjunto e da Coesão Territorial afasta o cenário de uma crise política, na sequência da polémica avença paga à empresa da família do primeiro-ministro, num ano em que o Governo tem de tomar uma decisão sobre a extensão ou não da concessão dos casinos da Solverde.
Para a Frente Cívica, o primeiro-ministro tem um conflito de interesses evidente. A empresa da família trabalha com clientes angariados por Luís Montenegro. É o caso da Solverde, sabe-se agora.
Sobre eventuais conflitos de interesse do primeiro-ministro por causa da lei dos solos, ministro da Presidência diz que se avaliam “em concreto” e “não em abstrato”.