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Populares e políticos acreditam que o objetivo é impedir que o rival de Erdogan se candidate à presidência nas eleições de 2028. "O seu único crime é querer ser Presidente deste país", denuncia o líder do partido de oposição turca, Özgür Özel.

Nesse momento, Emmanuel Macron estava por perto e acrescentou que a líder italiana parar de fumar era "impossível".

Quatro décadas de guerrilha causaram "pelo menos 50 mil mortos", incluindo dois mil soldados turcos, lembrou Erdogan, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

Erdogan pediu ainda aos países muçulmanos que reforcem os esforços para impor sanções a Israel, com base no direito internacional e nas resoluções das Nações Unidas.

Medida do Ministério da Saúde turco tem sido amplamente criticada pela oposição e por organizações que defendem os direitos das mulheres e direitos reprodutivos.

Desde que Erdogan assumiu a Presidência da Turquia em 2014, o número de processos por "difamação do Presidente" disparou, com mais de 10.000 queixas registadas anualmente.

O apelo surge após dez dias de contestação no país, desencadeada pela detenção do presidente da Câmara de Istambul.

Ekrem Imamoglu foi formalmente destituído do cargo de autarca de Istambul, depois de ser acusado de corrupção.

"Aqueles que procuram o caos e a provocação não serão tolerados", disse o ministro.

Centenas de milhares de pessoas reuniram-se em Istambul e noutras cidades turcas para protestar contra a detenção de Ekrem Imamoglu, autarca de Istambul e considerado o principal adversário do atual presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, nas eleições de 2028. As manifestações ficaram marcadas por confrontos e violência, com a polícia a recorrer ao disparo de balas de borracha, jatos de água e gás pimenta para dispersar a multidão.