A Casa Branca acusou o movimento islamita palestiniano Hamas de "escolher a guerra" ao recusar libertar os reféns detidos na Faixa de Gaza, visada por ataques israelitas durante a noite, que provocaram pelo menos 400 mortos.
Coordenador do Observatório de Risco Geopolítico da Porto Business School diz que, apesar do Hamas ter "cartas para jogar", Israel conta com os Estados Unidos, que têm a última palavra no conflito.
Hamas diz que a recusa de Israel em libertar o sétimo grupo de palestinos no prazo acordado “constitui uma violação flagrante” do acordo de cessar-fogo.
O ato de entrega de quinta-feira foi criticado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que considerou "abjeto e cruel" o regresso encenado.
Os irmãos Ariel e Kfir Bibas tinham 4 anos e 9 meses no dia em que foram raptados. Além da mãe, Shriri Bibas, foi também entregue o corpo do ativista Oded Lifshitz, de 84 anos.
"O criminoso de guerra Netanyahu e o seu exército nazi mataram-nos com mísseis de aviões sionistas." A mensagem lia-se em cada um dos quatro caixões que o Hamas expôs, numa cerimónia pública, antes de entregar os restos mortais de quatro reféns a Israel — momento transmitido em direto pelo canal de televisão Al Jazeera.
Os irmãos Ariel e Kfir Bibas tinham 4 anos e 9 meses no dia em que foram raptados. Além da mãe, Shriri Bibas, foi também entregue o corpo do ativista Oded Lifshitz, de 84 anos.