O período de candidaturas iniciou-se na segunda-feira e termina no dia 30 de dezembro de 2025, e a taxa de financiamento pode ir até aos 100% dos 500 mil euros disponíveis.
Quase três anos depois do despedimento coletivo, ainda são muitos os ex-trabalhadores da antiga refinaria da Galp, em Leça da Palmeira, que continuam no desemprego. Luís Artur, com 42 anos dedicados à empresa, continua revoltado. Fecho é "um crime contra o país do ponto de vista económico e social".
Antiga refinaria foi encerrada em 2021 e demolição terá uma duração de dois anos e meio, a que se seguirão trabalhos de reabilitação ambiental dos solos.
Em causa estão a "criação ou expansão de microempresas, envolvendo um projeto de investimento, e a criação do próprio emprego, podendo abranger ainda a criação de outros postos de trabalho".
Governo garante que a petrolífera não terá qualquer subsídio ou benefício na descontaminação de solos, na sequência do encerramento da refinaria de Matosinhos.
A Galp salientou estar a trabalhar num plano de desmantelamento, descomissionamento e descontaminação do terreno que tem de obter parecer das entidades licenciadoras ambientais, processo esse que envolverá também a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte) e a Câmara Municipal de Matosinhos.
Protocolo ssinado esta quarta-feira entre Galp, Câmara de Matosinhos e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Objetivo é "promover a valorização económica, social e ambiental de toda a região Norte do país" num projeto associado às energias sustentáveis.