Pensam todos os dias na família e nos amigos que lá deixaram, mas regressar a uma Ucrânia destruída seria como andar para trás. Têm mensagens para deixar a Putin, Zelensky e Trump. A Portugal, só apontam pontos positivos. Bem-vindos ao mundo reconstruído de Petrusya, Anna, Tatyana e Ilya.
Nova lei do governo de Zelensky corta acesso a serviços consulares a homens dos 18 aos 60 anos a residir fora do país e alarga idade mínima de recrutamento para a diáspora. Quatro jovens explicam à Renascença por que não estão disponíveis para regressar e combater pela Ucrânia.
Pintada de amarelo e azul, na tarde deste domingo, na Praça do Comércio, em Lisboa, ecoava a saudação “Slava Ukraini”. Centenas de pessoas reuniram num "grito de ajuda" para pôr fim a quase mil dias de invasão da Ucrânia pela Rússia.
Uma em cada 69 pessoas no mundo estava deslocada em 2023. Nos últimos dois anos, Portugal recebeu mais de 120 mil refugiados, 90 mil dos quais, ucranianos.
Após 36 horas de viagem, chega a Portugal o primeiro grupo de 15 militares ucranianos feridos na guerra. Vão ser acolhidos em Ourém e precisam de reabilitação física e apoio psicológico para regressarem a casa. Para combater? "Alguns não vão conseguir".