O presidente da Ucrânia criticou o secretário-geral da ONU, António Guterres, por visitar Moscovo antes de se dirigir para Kiev, na próxima semana. Um total de 412 corpos foram recolhidos e exumados na cidade ucraniana de Bucha, na região de Kiev, depois da retirada das tropas russas.
Depois de ter sido acolhida em Portugal, uma refugiada de 33 anos voltou temporariamente a casa, em Kharkiv, no leste do país. Ao longo de sete dias, escapou ilesa a bombardeamentos e contou com a ajuda de dezenas de voluntários para encontrar transporte e comida.
John Coughlin, especialista em emergências da Cáritas Internacional, sublinha as dificuldades motivadas pelo modo repentino como a guerra deflagrou e pela movimentação de pessoas que está a causar. Em entrevista à Renascença e à Agência Ecclesia, o responsável apela a ajudas à Cáritas “através de donativos em numerário”.
Durante a noite, um bombardeamento das tropas russas terá destruido uma base aérea numa cidade vizinha da capital ucraniana. Os ataques aéreos provocaram ainda um incendio num depósito de petróleo também na região de Kiev.
A Renascença acompanhou o percurso de alguns dos milhares de refugiados ucranianos que escolhem entrar na União Europeia pela Hungria. Uma operação logística apoiada no transporte ferroviário, com diversas escalas entre comboios. São sobretudo mulheres e crianças, que vão recebendo ajuda ao longo dos vários dias de viagem.
Vladimir Ashurkov, diretor executivo da fundação anticorrupção fundada por Alexei Navalny, duvida de que a guerra na Ucrânia possa terminar num prazo curto de, por exemplo, algumas semanas.