As tensões começaram no passado dia 6 numa aldeia de maioria alauita da província de Latakia, na sequência da detenção de uma pessoa procurada pelas forças de segurança.
As perseguições e execuções sumárias dos últimos dias causaram pelo menos 1. 300 mortos e milhares de pessoas deixaram o país, sobretudo em direção ao Líbano. Na Síria "ninguém confia no atual governo", conta à Renascença a monja portuguesa.
Daniah Alkaram, estudante universitária, confessa que voltou a perder a esperança no seu país, face à recente escalada de violência. Ouwais Sadek, aluno de mestrado, mudou-se para Lisboa há três anos e receia que a Síria se torne “um novo Iraque”.
Das mais de 1000 mortes, 830 são de civis. Governo Interino da Síria promete a criação de dois comités para apurar responsabilidades e garantir a segurança dos locais.
Na semana passada, o novo líder da Síria, Ahmed Hussein al-Charaa, afirmou esperar que 14 milhões de refugiados regressem ao país nos próximos dois anos.