Os dados mais recentes dão conta de mais de 225 mil prestadores de serviço doméstico registados na Segurança Social, mas muitos não têm direito ao subsídio de desemprego.
Maria do Rosário Palma Ramalho admitiu que mudanças no subsídio de desemprego podem vir a acontecer, após serem discutidas em concertação, referindo que nomeadamente patrões têm queixas devido a falta de trabalhadores.
Num requerimento dirigido ao presidente da Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, Eurico Brilhante Dias, os bloquistas pedem uma audição urgente da ministra Maria do Rosário Palma Ramalho para debater o que dizem ser posições "contraditórias" do Governo nos últimos dias sobre a questão dos apoios sociais no desemprego.
Presidente da Associação Comercial do Porto insiste que o Presidente da República não teve responsabilidades no processo e considera que a não disponibilidade imediata de Nuno Rebelo de Sousa para esclarecer os deputados "não condiz com o comportamento de uma pessoa a quem cabe esclarecer a intervenção neste processo".
O Governo estuda a possibilidade de os cidadãos desempregados poderem vir a acumular o subsídio que estavam a receber com o novo salário, com o intuito de evitar casos em que é mais vantajoso continuar desempregado do que aceitar um novo trabalho.