Os confinamentos obrigatórios forçaram milhares de pessoas a trabalhar em casa. Mas a tendência não ficou por aí. No final de 2024, havia mais portugueses em teletrabalho do que no segundo confinamento. Cada vez mais pessoas mudaram de carreira e abraçaram o remoto no pós-pandemia.
Se, para uns, a medida é boa e vai permitir melhor qualidade de vida, outros consideram que pode prejudicar a economia. Já os sindicatos alertam para a possibilidade do regresso às horas extraordinárias ilegais.
A redução do jornada de trabalho de 40 para 37,5 horas deve ser aprovada com caráter de urgência em conselho de ministros, para que entre em vigor ainda em 2025.
Estudo revela que "os desempregados (25%) e as famílias com crianças (12,2%) são dos grupos com maior risco de pobreza absoluta". Economista Susana Peralta defende transferências sociais dirigidas a famílias com crianças.
Os dados avançados esta quarta-feira pelo INE, com valores já definitivos para novembro de 2024, reviram em baixa a taxa de desemprego desse mês para 6,6%, uma décima abaixo dos 6,7% estimados no passado dia 6 de janeiro.
Associação Business Roundtable Portugal, que reúne 43 grandes empresas, rejeita qualquer aumento da Taxa Social Única para financiar pensões. Denuncia que Portugal cobra 30% mais impostos sobre o trabalho do que a média da OCDE e está a crescer menos que os países europeus concorrentes.
Ministra do Trabalho critica declarações de Pedro Nuno Santos, que na terça-feira acusou o Governo de ter como "verdadeira agenda para as pensões" o corte de direitos adquiridos e recusou compactuar com a limitação às reformas antecipadas.