Consórcio que ganhou concessão do troço entre Porto e Oiã, o LusoLav, acordou com a autarquia de Gaia uma nova localização para a estação no concelho, assim como a divisão da ponte sobre o Douro prevista pela Infraestruturas de Portugal em duas. Os quilómetros linha à superfície no concelho também aumentam consideravelmente.
Alterações fogem ao caderno de encargos e apanharam todos de surpresa, incluindo a Infraestruturas de Portugal, que sublinha que o contrato de concessão foi adjudicado, mas ainda não está assinado. Um dos documentos a que a Renascença teve acesso prevê "um número significativo de demolições de edifícios", sem concretizar quantos.
O consórcio liderado pela Mota-Engil, responsável pela linha de alta velocidade entre Porto e Oiã, quer mudar em dois quilómetros a localização da estação de Gaia.
Estação de Santo Ovídio pode ser arrastada 2km para sul, obrigando a prolongar a Linha Rubi do Metro do Porto para o novo local. Nova solução para travessia do Douro apresenta "um agravamento do impacto superficial três vezes superior" à anterior – obriga a mais demolições de edifícios.
Estação de Santo Ovídio pode ser arrastada 2km para sul, obrigando a prolongar a Linha Rubi do Metro do Porto para o novo local. Nova solução para travessia do Douro apresenta "um agravamento do impacto superficial três vezes superior" à anterior – obriga a mais demolições de edifícios.