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Presidente ucraniano disse ainda não ter sentido "qualquer pressão" de Trump para fazer concessões à Rússia

Em declarações à Renascença, o General José Pinto Ramalho lembra que há ainda muitas questões em cima da mesa por resolver e defende uma posição europeia mais firme.

O chefe de Estado ucraniano espera agora conversar com Donald Trump para saber mais detalhes da conversa telefónica com Vladimir Putin.

"Trabalharemos rapidamente para ter um cessar-fogo completo e, finalmente, um FIM para esta guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia", afirma o Presidente norte-americano.

Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia conversaram sobre o plano para acabar com a guerra na Ucrânia. Vão arrancar negociações técnicas para um cessar-fogo no Mar Negro e foi acordado um jogo de hóquei no gelo entre jogadores norte-americanos e russos.

"A pressa não está do lado russo" e, mais do que comprometer-se com cedências de peso, Putin quererá resolver - para começar - a situação de Kursk, onde as tropas russas têm conquistado terreno. É esta a expectativa que Mário Godinho de Matos - antigo embaixador de Portugal em Moscovo - deposita na conversa, por telefone, que Donald Trump e Vladimir Putin vão ter esta terça-feira.

Ministro reitera que a União Europeia "não desistirá" de ter a Ucrânia diretamente envolvida "como protagonista principal" nas negociações para um cessar-fogo na guerra com a Rússia.

Trump disse que as regiões ocupadas pela Rússia no leste da Ucrânia e as centrais elétricas farão parte das negociações.

"Foi feito muito trabalho no fim de semana. Queremos ver se conseguimos pôr fim a esta guerra", disse o presidente norte-americano.