voto antecipado

Nas eleições autárquicas cada eleitor vota para a câmara, assembleia municipal e junta de freguesia onde está recenseado.

Em declarações aos jornalistas depois de votar antecipadamente na Câmara de Vila Real de Santo António, Faro, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que nos seis meses seguintes à convocação de eleições legislativas não é possível haver novas eleições, tal como sos seis meses finais do mandato presidencial.

Segundo o Ministério da Administração Interna, o número de recenseados em território nacional para votar nesta modalidade é o maior de sempre, desde que foi alargada a todos os eleitores a possibilidade do voto antecipado.

Recenseados em Portugal deslocados no estrangeiro podem votar a partir desta terça-feira, mas nem todos parecem ter essa possibilidade. Boletins de voto continuam a não chegar a casa das pessoas.

Os eleitores recenseados em Portugal que pretendam votar mais cedo nas eleições legislativas de 18 de maio podem inscreveram-se a partir deste domingo e até quinta-feira na modalidade de voto antecipado.

O prazo de inscrição para votar antecipadamente nas eleições legislativas de 18 de maio terminava na segunda-feira, dia em que um corte generalizado no abastecimento elétrico deixou a Península Ibérica e algumas zonas do sul de França sem eletricidade durante várias horas.

Veja o calendário para votar em mobilidade ou por correspondência. O voto em mobilidade fora do país destina-se apenas a cidadãos que viajem no desempenho de funções públicas, em representação de federações desportivas, estudantes e investigadores ou para tratamento hospitalar de uma doença. De acordo com a CNE, quem estiver de férias "não é abrangido".

As alterações a lei eleitoral precisam de apoio do PS para atingir a maioria qualificada necessária à aprovação. Sociais-democratas optaram por recomendações para aumentar margem de manobra.

Para votar em mobilidade para as europeias inscreveram-se 252.209 eleitores, mais 20% do que os 208.007 que optaram pelo voto antecipado nas últimas eleições legislativas, de 10 de março passado.

O antigo Presidente da República defendeu que "é muito importante que Portugal tenha uma voz credível e respeitada no Parlamento Europeu e que tenham competência nas questões comunitárias e internacionais que possam ser ouvidos".