Previsto para esta tarde o encontro entre o Presidente da Ucrânia e o vice-presidente dos EUA, JD Vance. A reunião poderá abrir caminho a negociações de paz.
Presidente ucraniano vai estar com o vice-presidente norte-americano, JD Vance, enquanto oficiais norte-americanos se vão encontrar com "altos representantes" russos, anunciou Trump. Ucrânia também foi convidada, mas negociações "não são esperadas".
Ucrânia tem de esquecer a Crimeia e a adesão à NATO, se o plano dos EUA avançar. Kremlin está impressionado com Trump, Zelensky pede que não se acredite em tudo o que Putin diz.
Putin "quer fazer de tudo para tornar as negociações bilaterais", disse Zelensky. Além de Kiev, na mesa de negociações tem de estar presente também a UE, defendeu o Presidente da Ucrânia.
Presidente ucraniano diz que a segurança do país está dependente dos EUA e responde a Trump sobre o acesso prioritário a "terras raras", usando a guerra como trunfo, e afirmando que "não é do interesse dos Estados Unidos" que os minerais acabem nas mãos da Rússia.
Questionado se tinha um plano B para o adiamento da adesão à NATO, o líder ucraniano sugeriu que, nesse caso, os aliados de Kiev deveriam fornecer um número suficiente de mísseis e até devolver armas nucleares, além de ajudar a financiar um Exército de um milhão de homens para travar a Rússia.
Zelensky alertou que "será muito difícil para o Presidente Trump" terminar esta guerra. A ideia de estacionar tropas ocidentais na Ucrânia para supervisionar um possível acordo de cessar-fogo foi originalmente lançada por Emmanuel Macron.
A 55.ª edição do evento tem como lema "Colaboração para a Era Inteligente". Borge Brende, líder do Fórum Económico Mundial, considera que a intervenção de Trump "será um momento muito especial, também para se saber mais sobre as prioridades políticas da nova administração".