Zelensky considera que os aliados avançarem com uma força de proteção militar é uma medida que servirá para proteger a própria Europa, que esse eventual contingente terá de ficar em território ucraniano e que não pode ser Moscovo a decidir.
O encontro deste sábado, que durou pouco mais de duas horas, reuniu por videoconferência líderes europeus, o secretário-geral da NATO, os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia. O único ponto da agenda foi o apoio à Ucrânia.
Segundo Zelensky, "a paz será mais segura com contingentes europeus no terreno e com os americanos como apoio. Devem ser assumidos compromissos claros sobre o modo de funcionamento deste sistema".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o seu homólogo russo de "sabotar a diplomacia" e pediu a Washington para dar uma resposta às reservas de Moscovo sobre o plano de paz.
Nas negociações na Arábia Saudita, os Estados Unidos concordaram em levantar a suspensão da ajuda militar a Kiev e em retomar da partilha de dados dos serviços de informação norte-americanos com as autoridades ucranianas.
É um raio-x à guerra feito por um analista de defesa baseado em Kiev. Olecsandr Kovalenko, da associação não-governamental "Informação da Resistência" , explica que a retaguarda - cidades e cadeias logísticas - será mais afetada pelo corte de apoio militar dos EUA. Neste momento, a guerra vive momentos de estagnação, em que ambas as partes não demonstram energia para grandes ofensivas ou contra-ataques.