25% dos novos eurodeputados poderão ser eurocéticos. A confirmar-se este cenário, teremos uma nova Europa, ou os populistas farão o caminho da moderação? Este é o tema central do Visto de Fora desta semana onde Begona Iniguez e Olivier Bonamici olham ainda, em particular, para a campanha portuguesa, para o "incompleto" Plano para as Migrações e para as consequências da chamada "coligação negativa" na Assembleia da República.
A secretaria-geral do MAI reconhece que num processo de votação em mobilidade, que se realiza pela primeira vez em Portugal, "era expectável que pontualmente pudessem surgir alguns constrangimentos, como já ocorreram".
Portugueses escolhem este domingo os seus eurodeputados que vão representar o país no Parlamento Europeu. Acompanhe ao minuto as votações, a contagem dos votos, os resultados e as reações às eleições europeias.
Mais de 10 milhões de portugueses podem exercer o seu direito em qualquer mesa de voto do país, entre as 8h e as 19h, e apenas precisam de mostrar um documento de identificação. Marcelo Rebelo de Sousa aponta que “não votar é perder por falta de comparência”.
Em 2019 Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
No comício de encerramento da campanha eleitoral, Catarina Martins deixou três mensagens aos eleitores, começando por dizer que "não há desculpas para não ir votar".
Comparando-se aos outros partidos, elogiou ainda a forma de fazer política do Livre, que o diferencia e tornará vencedor. "Nós atacamos no campo das ideias e temos a certeza de que também ganhamos nesse campo das ideias", sublinhou.
No discurso de final de campanha, o cabeça de lista do Chega rejeita que esta seja uma teoria da conspiração. Aproveitou também para puxar dos galões de negociador, uma faceta que quer colocar em prática no Parlamento Europeu.