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Sem-abrigo. Marcelo recebe Moedas na próxima semana e fala em "luta contra o tempo"

21 mai, 2024 - 16:30

"Vamos ver o que é que se vai fazer, com que meios se vai fazer e em que tempo se vai fazer, porque é uma corrida contra o tempo", diz o Presidente da República.

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O Presidente da República anunciou, esta terça-feira, que irá receber o presidente da Câmara Municipal de Lisboa na próxima semana. À margem de um evento, Marcelo Rebelo de Sousa assegurou que irá ouvir Carlos Moedas no que diz respeito ao "problema dos sem-abrigo".

"Lisboa é uma das câmaras [municipais] onde pesa muito o problema dos sem-abrigo", começou por dizer, adiantando que vai "obviamente" receber Moedas na próxima semana "na presença do Governo", para acompanhar um tema que, garante, já tem acompanhado: o das pessoas em situação de sem-abrigo.

"O Governo anterior decidiu prolongar a estratégia que vinha do passado. O atual Governo agora vai decidir se quer continuar ou se quer mudar essa estratégia", refere Marcelo, que promete que vai "ouvir a posição do Governo" com a "experiência de ter visto várias estratégias" anteriores.

"Vamos ver o que é que se vai fazer, com que meios se vai fazer e em que tempo se vai fazer, porque é uma corrida contra o tempo", diz o Presidente da República, aos jornalistas, deixando um aviso ao executivo.

"Se vai haver outra linha é fundamental que ela seja conhecida e tenha sucesso porque é uma corrida contra o tempo", repete.

[Notícia atualizada às 16h42 de 21 de março de 2024]

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  • Anastácio José Marti
    22 mai, 2024 Lisboa 11:55
    Porquê só agora? Talvez porque estamos em véspera de eleições. Não foi este mesmo PR que afirmou, no exercício do cargo que ocupa e pelo qual é remunerado pelo erário público português, tudo fazer para encontrar a resposta que este drama humano há muito necessita? Que resposta terá dado quando assistimos diariamente ao aumento dos sem abrigo no país? Mal dos portugueses e das camadas mais vulneráveis da sociedade quando o país continua a ter políticos que dizem uma coisa e fazem outra completamente diferente. Será assim que se dará ao respeito alguém que nem a sua própria palavra soube respeitar? Mais trabalho e menos conversa é tudo o que os portugueses querem, para que a Constituição seja respeitada, por todos e cada um que nas suas tomadas de posse juraram cumprir e fazer cumprir a mesma, e se assiste a tudo menos ao respeito por tal afirmação por quem a fez. Até quando portugueses e portuguesas?

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