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Coronavírus

Três quartos das empresas tem dificuldades em cumprir regras de higiene e segurança

19 mai, 2020 - 13:43 • Sandra Afonso

Números do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal indicam que há mais empresas em funcionamento mas com menos trabalhadores ao serviço.

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Três em cada quatro empresas está com dificuldade em cumprir regras de higiene e segurança. Segundo o último inquérito do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal, a grande maioria tem dificuldade em comprar equipamentos, denuncia os custos elevados e questiona as restrições nos espaços físicos.

Os últimos resultados, relativos à primeira quinzena de maio, revelam ainda que há mais empresas em funcionamento, mas com menos trabalhadores.

As regras de higiene e segurança foram agora introduzidas no inquérito às empresas sobre a Covid-19, que conclui que mais de 75% das inquiridas tem dificuldade em adquirir material de proteção individual, como máscaras, viseiras e desinfectante. Apontam ainda as restrições no espaço físico e os custos elevados das medidas como relevantes ou muito relevantes para a dificuldade em cumprir as normas para a retoma da actividade.

Ainda segundo estes resultados, na primeira quinzena de maio aumentaram as empresas em funcionamento: 90% estavam a trabalhar, mesmo que parcialmente, e 11% encerraram temporariamente ou definitivamente.


Por setor, destaque para o comércio, onde a reabertura passou de 84% na quinzena anterior para 92%. Ainda assim, a percentagem de empresas encerradas (temporária ou definitivamente) no Alojamento e restauração continua significativamente mais alta (56%).

Tendo em conta o que seria um cenário normal, sem covid-19, 77% das empresas denunciam uma quebra do volume de negócios. Para 35%, esta perda representa mais de metade das vendas.

Também no que toca ao pessoal, metade das empresas continua a trabalhar com menos funcionários, representam 71% do pessoal ao serviço. Mas quase metade (47%) diz que a pandemia não tem qualquer impacto nos trabalhadores ao serviço.

Mais de metade (54%) responde que têm pessoas em teletrabalho, uma diminuição ligeira de 4 pontos percentuais face à quinzena anterior.

Excluindo o "lay-off" simplificado, continua a aumentar a proporção de empresas que não prevêm o recurso aos apoios anunciados pelo Governo, andam entre 52% e 61%, consoante as medidas.

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