Siga-nos no Whatsapp

Ministro confirma negociações para vender caças F16

10 jan, 2013

Aguiar-Branco explica que a decisão "é fruto de uma lógica de racionalização imediata". Até 12 caças podem "voar" para países do Leste da Europa.

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, admite que "há caças para vender" e que para além da Roménia, a Bulgária também estará interessada na compra de aviões portugueses. 
 
"Nós, efectivamente, estamos a tratar da venda de cerca de dez F16, podem ir entre nove e 12  F16, essa venda está a ser objecto de toda uma negociação, pode ser com a Roménia ou pode ser com a Bulgária, está todo um processo a decorrer", admitiu Aguiar-Branco, esta quarta-feira, na cerimónia de inauguração das instalações do Comando Local da Polícia Marítima, em Ponta Delgada, nos Açores.

Segundo o ministro da Defesa, essa decisão "é fruto de uma lógica de racionalização imediata" assegurando que "não compromete o cumprimento das missões por parte da Força Aérea e que poderá inclusivamente vir a facilitar e criar condições para que o reequipamento da própria Força Aérea seja mais forte do que é neste momento".  
 
"É uma operação feita em total sintonia com o próprio chefe de estado-maior da Força Aérea, portanto é uma avaliação convergente e de uma situação em que se pode tirar benefícios quer para o País, quer para a Força Aérea num futuro próximo", afirmou. 
 
Questionado pelos jornalistas acerca das razões de serem dispensáveis dez de um total de 39  F16 da Esquadra da Força Aérea Portuguesa, Aguiar-Branco sublinha que "se há condições para fazer este tipo de operação é porque na relação custo-benefício ela é mais vantajosa do que a situação que tínhamos". 
 
"Temos de fazer uma avaliação sempre entre o custo e o benefício e a oportunidade neste momento aponta para que nessa avaliação seja mais positivo podermos fazer a venda desse equipamento. Assim ela se concretize, com as garantias necessárias de quem vier a comprar", disse.