Pelas 11h33 da manhã desta segunda-feira a rede elétrica falhou em todo o país. Um momento assinalado pelos relógios exteriores da Estação de São Bento, no Porto, que pararam poucos minutos depois. Da ausência de metro, ao encerramento de lojas, a segunda-feira no Porto e Vila Nova de Gaia ficou marcada por constrangimentos.

Administrador da Redes Energéticas Nacionais explica que a prioridade atual é recuperar a energia no país e, só depois, apurar o motivo do apagão: "Não queremos criar falsas ideias, porque já ouvimos de tudo hoje".

Passageiros no aeroporto "estão a ser apoiados pelas equipas da ANA no terreno, prestando a informação possível e distribuindo água e bens alimentares". A situação será reavaliada as 21h00.

Objetivo da medida é minimizar os efeitos do corte generalizado de energia elétrica, indica o Ministério das Infraestruturas.

Objetivo da operadora é para garantir a funcionalidade dos serviços essenciais. Meo apela para que os clientes façam um uso responsável das comunicações até à reposição da energia.

A empresa de transporte de eletricidade prevê que o apagão seja resolvido no Grande Porto pelas 20h30 desta segunda-feira. Grande Lisboa “vai demorar mais tempo” a resolver e a previsão é de "cinco a seis horas" para locais prioritários como hospitais, orças de segurança e infraestruturas de abastecimento de água.

Vamos trabalhar em conjunto para ajudar a restaurar a rede elétrica e dar garantias aos cidadãos", escreveu a presidente da Comissão Europeia nas redes sociais.

Vários hospitais portugueses, públicos e privados, decidiram cancelaram a atividade programada na sequência do apagão elétrico desta segunda-feira em todo o país.

O regresso da luz está a ser efetuado com recurso aos meios de produção nacional, nomeadamente as centrais hídrica de Castelo de Bode e termoelétrica da Tapada do Outeiro.

Na orientação enviada às escolas, na sequência da falha de energia que está a afetar a Península Ibérica, o Ministério sublinha que os diretores têm a competência para decidir sobre as condições de funcionamento de cada escola, "sendo que a prioridade absoluta é a segurança" dos alunos.