Responsáveis do projeto ‘Somos Moçambique’ satisfeitos com a reconstrução de uma das escolas que o ciclone Idai destruiu, em março de 2019. Parte do edifício foi feito de raiz, e já com capacidade para resistir a ventos de 100 km/hora.
Responsáveis do projeto ‘Somos Moçambique’ satisfeitos com a reconstrução de uma das escolas que o ciclone Idai destruiu, em março de 2019. Parte do edifício foi feito de raiz, e já com capacidade para resistir a ventos de 100 km/hora.
A Renascença foi tentar perceber como está a região de Sofala, em Moçambique, a mais atingida pelo ciclone Idai. Saber onde chegaram as toneladas de ajuda humanitária enviadas por vários países, entre eles Portugal, que ficaram guardadas em grandes armazéns junto ao aeroporto da Beira.
Um ano depois do ciclone que devastou Moçambique, boa parte da população continua “a passar muito mal”, conta o coordenador da HELPO naquele país. Carlos Almeida diz que a ameaça da fome é real, e que sem o apoio da Igreja católica não teria sido possível criar a Missão de Emergência em Dembe.
Em entrevista à Renascença, a realizadora Inês Leitão conta como foi ir a Moçambique filmar com sobreviventes do ciclone Idai, onde há gente que só come "uma vez por dia". Com a curta-metragem documental que realizou para a Cáritas, e que é divulgada esta quinta-feira, quer sensibilizar os portugueses para a importância de apoiar a fase de reconstrução de casas, que só agora vai começar.
Instituição católica vai começar a reconstruir as habitações que ficaram destruídas e espera ajudar 13.500 famílias. A contribuição portuguesa ronda os 450 mil euros.
Carlos Almeida, dirigente de uma ONG que trabalha no terreno em Moçambique, diz que a ajuda depois do ciclone Idai demorou a chegar, mas acabou por chegar a todos.