06 jun, 2019 - 15:57 • Lusa
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu, esta quinta-feira, o pedido de libertação imediata, "habeas corpus", de Nuno Vieira Mendes, mais conhecido por Mustafá, que assim se vai manter em prisão preventiva no âmbito do processo do ataque à Academia do Sporting.
A defesa do líder da claque Juventude Leonina considerou "ilegal" a prisão preventiva decretada pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), no âmbito do processo do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, a 15 de maio de 2018, e avançou, na semana passada, com um pedido de libertação imediata.
A 17 de maio, Mustafá, um dos 44 arguidos neste processo, entregou-se no posto da GNR da Charneca da Caparica, concelho de Almada, após o TRL ordenar a sua prisão preventiva, dando provimento a um recurso da procuradora do Ministério Público Cândida Vilar.
Mustafá estava em liberdade com apresentações diárias às autoridades e obrigado a pagar uma caução de 70.000 euros. Cândida Vilar discordou do facto de o arguido ter saído em liberdade, a 15 de novembro de 2018, após primeiro interrogatório judicial.