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Ataque a Alcochete. Rui Patrício ouvido esta segunda-feira

06 jan, 2020 - 10:05 • Redação

O guarda-redes internacional português, atualmente no Wolverhampton, foi o primeiro jogador a rescindir contrato unilateralmente com o Sporting, após o ataque à Academia.

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O julgamento ao ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, regressa esta segunda-feira. Destaque para a audição a Rui Patrício, à tarde.

Nesta 16.ª sessão do julgamento, a primeira em 2020, testemunham, para além do guarda-redes internacional português, o preparador físico Márcio Sampaio e o ex-jogador do Sporting André Pinto.

Está previsto que Rui Patrício, atualmente no Wolverhampton e um dos principais protagonistas dos dias que antecederam e sucederam ao ataque, e André Pinto, agora no Al Fateh, sejam ouvidos por Skype.

Rui Patrício foi o primeiro jogador a rescindir contrato, de forma unilateral e alegando justa causa, após o ataque à Academia. O guarda-redes assinou, depois, contrato, a custo zero, com o Wolverhampton. Já durante a presidência de Frederico Varandas, o Sporting chegou a acordo com o clube inglês e recebeu 18 milhões de euros.

Na terça-feira, será ouvido Jorge Jesus, treinador do Sporting à altura do ataque, que remonta a 15 de maio de 2018. O agora técnico do Flamengo deverá marcar presença no Tribunal do Monsanto, em Lisboa.

Contexto do caso do ataque a Alcochete


A 15 de maio de 2018, um grupo de cerca de 40 indivíduos encapuzados, da claque Juventude Leonina, invadiram a Academia do Sporting, em Alcochete, e agrediram jogadores, staff e membros da equipa técnica.

Bruno de Carvalho, ex-presidente do clube, Mustafá, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Os três arguidos respondem, ainda, por um crime de detenção de arma proibida agravado. Mustafá está acusado de um crime de tráfico de estupefacientes, segundo a a acusação do Ministério Público (MP).

Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o MP imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Estes 41 arguidos vão responder, ainda, por dois crimes de dano com violência, por um crime de detenção de arma proibida agravado e por um crime de introdução em lugar vedado ao público.

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