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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Os dramas e os árbitros pelo meio

17 abr, 2025 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Com a época a chegar ao fim, tomam proporções desmesuradas vários casos que não podem ser dissociados dessa circunstância terminal.

Com a época a chegar ao fim, tomam proporções desmesuradas vários casos que não podem ser dissociados dessa circunstância terminal.

Quando a época começa, as mesmas situações tornam-se, no entanto, irrelevantes.

É que há ainda muito tempo para recuperar eventual espaço perdido e, no calor da luta, tudo pode acontecer.

Por estes dias, e cumprindo rigorosamente a tradição, são as questões relacionadas com a arbitragem que sobem a primeiro plano: as classificações estão a ficar muito apertadas, e os sinais de salvação começam a ficar menos visíveis, tanto de um lado, como de outro.

Ou seja, embora o que se passa no topo da classificação adquira proporções maiores, nos lugares mais complicados há igualmente sobressaltos, embora de mais reduzida dimensão.

Perante este quadro, os próximos dias e as jornadas que se seguem vão levar-nos a situações angustiantes: Sporting e Benfica disputam o mesmo espaço e, em nenhum dos casos, dão a sensação de abrandar. No fundo está em causa o prestígio mas, mais importantes, os milhões que poderão ser arrecadados, sobretudo em função das posições nas competições europeias que se seguirão.

Todas estas razões somadas, apontam para um muito maior rigor na análise ao trabalho das equipas de arbitragem, sempre suscetível de proporcionar as mais azedas dúvidas, embora nem sempre abordado de forma séria, indiscutível e honesta.

O que significa que a ação dos juízes portugueses também nem sempre mereça nota muito positiva. Estão à vista muitas críticas mas, quase sempre, provenientes dos clubes maiores, porque aos outros estão vedados motivos para protestos exuberantes.

E, por estes dias, o rigor até subiu de tom.

É que a FIFA acaba de indicar os árbitros e seus auxiliares para o Mundial de Clubes, 117 nomeados de 41 países, dos quais 35 principais e 58 assistentes, com 24 a exercerem a função de vídeo-árbitro.

Nomes de portugueses neste vasto lote, não aparecem.

O que diz bem do conceito em que é tida a arbitragem portuguesa a nível internacional.

Um assunto que não pode nem deve ser posto de lado, antes deve ser objeto de reflexão séria

a todos os níveis, tanto dos próprios árbitros como dos seus dirigentes se, para isso, tiverem capacidade.

Também um alerta para as cinco jornadas que faltam para terminar o Campeonato.

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