Porque é que o Banco deve sempre calcular a taxa de esforço?
Porque tal, como o nome o indica, a taxa de esforço reflete o esforço que o cliente faz para pagar a prestação do empréstimo. É a forma mais eficaz de verificar se um cliente tem ou não capacidade financeira para suportar aquele crédito que está a pedir.
Esta devia ser uma informação de quem pede um empréstimo, porque, dependendo da taxa de esforço, vai conseguir, com mais ou menos facilidade, o empréstimo que está a pedir.
Como saber qual a sua taxa de esforço?
Há simuladores que ajudam a calcular a taxa de esforço de forma simples e imediata. Preencha os campos com verdade e aproveite oportunidade para revisitar os créditos que já tem e perceber que valor pode ainda encaixar na mensalidade de uma forma realista.
O que é uma boa taxa de esforço para um banco?
Em regra, a recomendação é que a taxa de esforço não ultrapasse os 30%. O que significa que uma taxa de esforço de 25% é muito boa e uma de 40% já é elevada.
Os bancos recomendam que a taxa de esforço não seja superior a 33% (o que equivale a 1/3 do rendimento total), e até o Banco de Portugal indica que as instituições de crédito não devem conceder crédito com taxa de esforço superior a 50%. Depende da situação financeira do cliente e da própria Instituição, mas existem estes limites.
Se a taxa de esforço for superior a 50% o crédito não é aprovado?
Muito dificilmente. Sobretudo se a taxa for variável porque pode haver uma grande oscilação das taxas de juro ao longo do prazo do empréstimo e o cliente pode chegar ao caso de não conseguir pagar as prestações mensais.
É recomendado que o cliente não peça o empréstimo nestas condições, pois, estará a viver acima das suas possibilidades, sendo mais difícil gerir o seu orçamento mensal.