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10/07/2022 • António Freire
O Pe Rui de Jesus é diretor do Seminário de S. José de Caparide. Desde a sua ordenação, fez agora há dias, 15 anos, tem estado ligado às vocações e ao acompanhamento dos Seminaristas. Até entrar no Seminário, não pensava ser padre. Aliás, desde criança, diz que sonhava em casar e, sem saber bem porquê, ter 11 filhos… mas o caminho seria outro. Pelo testemunho dos padres da sua paróquia, de Algueirão-Mem Martins, ia surgindo a questão da vocação sacerdotal. Se bem que, entre o 9º e o 12º ano - quando entrou para o Seminário - se lembra de rezar todas as noites, sendo que a última oração que fazia era: “Jesus, podes fazer de mim o quiseres, excepto ser padre”. Mas chegou a altura em que percebeu que, na verdade, tinha que deixar de resistir.
Actualmente, no Seminário de S. José de Caparide, é director do “Tempo Propedêutico”. Trata-se de um tempo de paragem, em que não há estudos académicos na Universidade, mas sim um tempo de aprofundamento do encontro com Jesus. E, com a ajuda da Igreja, cada um dos jovens tenta responder à interpelação: “Será que Deus me quer padre ou não?”.
Nesta conversa com o António Freire, o Pe Rui de Jesus, fala ainda dos campos vocacionais de verão no Patriarcado de Lisboa, nos Seminários de Penafirme e Caparide. Aqui pode obter mais informações: https://seminarios.patriarcado-lisboa.pt/
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