14 jan, 2025 • José Pedro Frazão , Ana Marta Domingues
As engenharias, as ciências empresariais e as disciplinas na área da Saúde dominam as estatísticas do ensino superior. A pressão para o investimento nas áreas STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – para benefício dos indicadores de produtividade exclui as humanidades do panorama prioritário da formação superior. Com a necessidade de incluir mais inovação e criatividade nos processos produtivos, o termo STEM passou a STEAM , incluindo Artes na fórmula revista por diversas correntes formativas. Mas as Humanidades parecem longe do foco da educação superior, sobretudo quando o foco está na empregabilidade e na competitividade. Que falta fazem afinal as ciências humanas? Os saberes medem-se hoje apenas por critérios de utilidade? Como reforçar a importância das Humanidades num contexto de prevalência de cursos e estudantes de ciências?