04 mar, 2025 • José Pedro Frazão
No espaço de uma década, as tiragens dos jornais diminuíram dois terços, as redações emagreceram ou perderam cabelos brancos, as redes sociais tornaram-se fonte principal de informação para milhares de pessoas, as notícias falsas explodiram na sociedade e os modelos de negócio tornaram-se também eles precários. Ser jornalista tornou-se um ofício maltratado e mal pago.
É este o retrato social do jornalismo em Portugal que podemos ler no livro “O jornal”, de Rui Frias, agora editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).
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O modelo digital do jornalismo é o mau da fita ou a oportunidade que muitos media têm de agarrar?
Porque se perderam as referências e porque tantos jornalistas decidiram deixar a profissão?
Há esperança para o jornalismo no meio da instabilidade e da fragilidade financeira da comunicação social portuguesa?
É o tema para a conversa que junta Rui Frias e ainda o diretor-geral da Renascença, Pedro Leal.