Siga-nos no Whatsapp
Explicador Renascença
As respostas às questões que importam sobre os temas que nos importam.
A+ / A-
Arquivo
Avaliação na habitação aumentou. Onde estão as casas mais caras?

Explicador Renascença

Avaliação na habitação aumentou. Onde estão as casas mais caras?

31 mai, 2023 • João Malheiro


De acordo com os mais recentes registos do INE, em abril, o valor mediano da avaliação bancária aumentou para 1.491 euros por metro quadrado, valor máximo observado desde 2011. Apartamentos lideram avaliações, com um valor mediano estabelecido nos 1.667 euros por metro quadrado. Algarve é a região mais cara no que toca às avaliações dos bancos.

Em mais um Explicador Renascença, o tema volta à habitação, questão central na vida dos portugueses nos últimos tempos.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou novos dados sobre o valor mediano das avaliações bancárias na habitação, que em abril subiu para os 1.491 euros por metro quadrado.

Quanto aumentou este valor?

Aumentou oito euros, ou seja, 0,5%, face a março. Mas atenção: apesar da subida aparentemente ligeira, trata-se de um novo máximo histórico desde que o INE começou a acompanhar estes valores, em 2011.

Aliás, num ano, o valor mediano das casas para efeitos de crédito de habitação subiu 10%.

Ao todo, foram consideradas 21.257 avaliações bancárias, menos 1,9% do que em março e menos 34,3% em período homólogo do ano passado.

Em que tipo de habitações se regista o maior valor mediano?

O valor mediano da avaliação bancária mais elevado regista-se nos apartamentos. Neste tipo de habitações, o valor fixou-se em 1.667 euros por metro quadrado.

Ou seja, trata-se de uma subida de 0,2% face a março e uma subida de 10,6% em comparação com abril de 2022. E é, na verdade, o segundo maior valor de sempre, ficando abaixo apenas dos números de janeiro deste ano, em que o INE registou um valor mediano de 1.672 euros.

Os apartamentos T2 e T3 representam 78,8% das avaliações bancárias feitas, segundo o INE. No que toca a apartamentos T2, registou-se uma subida de 17 euros para 1.679 euros por metro quadrado.

Já nos T3 houve um aumento de sete euros, para 1.489 euros por metro quadrado.

E as moradias?

O valor mediano da avaliação bancária é menor em comparação com os apartamentos. Em abril, o INE registou uma avaliação bancária mediana relativa a moradias de 1.137 euros por metro quadrado.

É uma subida de 0,2% em comparação com março e 5% em relação ao mesmo período no ano passado. As habitações T2, T3 e T4 representam 88,5% das avaliações de moradias realizadas em abril.

As moradias T2 desceram dois euros, para 1.054 euros por metro quadrado. As casas T3 aumentaram nove euros, para 1.114 euros, e as T4 desceram seis euros, para 1.271 euros por metro quadrado.

Em que regiões do país os valores são maiores?

Se olharmos para os apartamentos, os números mais elevados de avaliação bancária foram registados no Algarve, em que o valor mediano é de 2.067 euros por metro quadrado. A Área Metropolitana de Lisboa fica logo abaixo, com valores medianos de 1.992 euros por metro quadrado.

No que toca às moradias, o Algarve também tem as avaliações bancárias mais elevadas, cuja mediana se fixa nos 2.121 euros por metro quadrado. Mais uma vez, a Área Metropolitana de Lisboa fica em segundo lugar, com 1.951 euros por metro quadrado.

Tanto em apartamentos como em moradias, a Madeira foi a região que registou maiores aumentos. O território insular apresentou uma subida de 1,2% do valor mediano de avaliação bancária na habitação face a março. Em comparação com o período homólogo, teve um aumento de 17,2%.

No sentido inverso, as menores subidas verificaram-se na Região Autónoma dos Açores.

Qual é o impacto concreto destas avaliações?

A avaliação bancária é um dos passos obrigatórios para contratar um crédito habitação para comprar casa. É feita por um perito, que dirá qual é o preço real da casa.

Para os bancos é um dado importante no momento de calcular o montante do empréstimo da casa. Geralmente, é o menor valor entre o preço do imóvel colocado no mercado e o valor da avaliação.

Tem até 27 de maio para recusar utilização dos seus dados pela Meta AI. Mas que dados?
Internamentos sociais. O que são e quantos há em Portugal?
Famílias estão a perder apoios para pagar renda da casa porquê?
Aeroportos portugueses estão a instalar novos pórticos eletrónicos. Porquê?
A fatura da luz vai ser mais cara para o ano porquê?
Já esgotaram os apoios de 2025 para veículos e bicicletas elétricas?
Preços dos combustíveis estão a cair porquê?
​Condenação confirmada. Pinho e Salgado podem recorrer?
Estados Unidos cancelam apoios às universidades portuguesas. O que se passa?
Novas regras para amadores? Entenda a polémica no atletismo
Trump anunciou uma trégua comercial de 90 dias. A UE está abrangida por esta pausa?
Posso votar se for de férias? Há perigo de confusão entre AD e ADN?
Habitação. Por que é que o preço das casas continua a subir em Portugal?
Assinaturas de jornais para jovens. Como funciona?
Imagens íntimas de alunas da FEUP partilhadas nas redes sociais. Que consequências pode ter?
Quem é Jianwei Xun, o filósofo chinês criado com IA?
Cartões de crédito cobram taxas de juro acima do definido. O que é que está em causa?
Automação. Quais são os trabalhadores mais ameaçados?
Por que é que os Rankings das Escolas têm resultados diferentes?
Tarifas. Como é que a União Europeia e Portugal estão a reagir?
Lei da violência obstétrica. Por que razão a Ordem dos Médicos está contra?
Viagens de finalistas: o que devem pais e filhos combinar antes da partida?
O que significa o “Dia da Libertação” anunciado por Trump?
Meta AI. Para que serve a nova inteligência artificial para smartphone?
Se comprar um carro velho e barato, posso ganhar 4 mil euros na compra de um elétrico?
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.