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O que se sabe sobre o futuro aeroporto de Lisboa?

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O que se sabe sobre o futuro aeroporto de Lisboa?

17 jan, 2025 • Fátima Casanova


Esta sexta-feira foram conhecidos mais pormenores sobre o novo aeroporto de Lisboa. O Explicador Renascença esclarece os detalhes.

O novo aeroporto de Lisboa vai ser construído em Alcochete, e obriga a um investimento sem precedentes.

O Explicador Renascença explica de onde virá o dinheiro e quanto tempo vai demorar, o novo aeroporto a ser construído.

Como se vai chamar?

Quanto a isso não há dúvidas: Aeroporto Luis de Camões é o nome da nova infraestrutura que vai ser construída nos terrenos do campo de tiro de Alcochete.

Segundo o relatório publicado, esta sexta-feira, na página do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, a ANA, que é a empresa concessionária, afirma que o aeroporto vai demorar seis anos a ser construído, um prazo que o governo já disse que quer encurtar e que vai negociar com a concessionária para abreviar as fases anteriores ao início da obra.

Quando vai começar a obra?

Vai começar em 2031 e o aeroporto deverá abrir portas em meados de 2037 - isto com base no cronograma previsto no contrato de concessão, mas a ANA acredita que é possível fazer algumas otimizações e é isso mesmo que quer discutir com o governo para que o aeroporto possa estar concluído no final de 2036.

Como vai ser o novo aeroporto?

Vai ter uma área cinco vezes superior ao aeroporto atual, da Portela. Deverá ter duas pistas com capacidade para receber 52 milhões de passageiros até 2060.

Quanto vai custar?

O orçamento de construção estimado pela ANA totaliza 8 mil e 500 milhões e a proposta da concecionária não prevê contribuição direta do orçamento do estado.

De onde vem o dinheiro?

Para financiar a obra, a concessionária vai recorrer aos dois mecanismos previstos no contrato: por um lado vai proceder a um aumento progressivo anual das taxas aeroportuárias do atual aeroporto, o Humberto Delgado, já a partir do próximo ano. O objetivo é atingir em 2030, os 23 euros e 37 cêntimos por passageiro.

Por outro lado, a ANA pede uma extensão da concessão por mais 30 anos.

De recordar que o contrato em vigor, assinado em 2012, prevê a concessão por 50 anos.

Por outro lado, a concessionaria avisa que a viabilidade o projeto depende de uma nova ponte sobre o Tejo e de um reforço das ligações ferro e rodoviárias.

O que se segue?

O relatório da concessionária fica em consulta pública durante seis meses.

Entretanto, também esta sexta-feira, o governo deu luz verde à ANA para avançar com uma candidatura ao aeroporto Luis de Camões.

Tem 3 anos para a preparar seguindo-se depois uma fase de negociações com o governo.

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