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Há mesmo risco de um asteróide colidir com a Terra?

20 fev, 2025 • André Rodrigues


De acordo com as previsões da NASA, este asteróide, batizado de 2024 YR4 deverá aproximar-se da Terra a 22 de dezembro de 2032.

É caso para dizer "não olhem para cima".

Há um asteróide que pode estar a caminho da Terra, a probabilidade de impacto aumentou, mas, para já, continua a ser de apenas 3%.

O Explicador Renascença esclarece.

Que risco é que representa?

Um risco reduzido. Se a possibilidade de colisão com a Terra é de 3%, há 97% de hipóteses de não colidir.

De acordo com as previsões da NASA, este asteróide, batizado de 2024 YR4 deverá aproximar-se da Terra a 22 de dezembro de 2032.

São sete anos para entrar em pânico?

Não necessariamente. Nesta altura, o asteroide está a afastar-se da Terra e deverá deixar de ser visível em finais de abril. E só voltará a ser visível nos telescópios a partir de junho de 2028, que é o momento em que se espera que o asteróide se volte a aproximar da Terra.

Ainda assim, o chefe do gabinete de defesa planetária da Agência Espacial Europeia assegura que não há razão para pânico.

Até porque, à medida que os astrónomos recolhem mais dados, espera-se que a hipótese de um impacto direto aumente antes de cair rapidamente para zero.

Já se sabe que áreas podem ser atingidas?

Os especialistas identificaram um corredor de risco, que inclui áreas do leste do Oceano Pacífico, norte da América do Sul, Oceano Atlântico, África, Mar Arábico e sul da Ásia.

Ou seja, cidades como Bogotá, na Colômbia, Bombaim, na Índia, ou Daca, a capital do Bangladesh estão dentro dessa trajetória.

Estamos a falar de cidades com populações acima dos 10 milhões de habitantes.

O impacto pode afetar todo o planeta?

No limite, atingiria uma cidade inteira. Ou seja, apenas a zona de impacto.

É essa a previsão dos especialistas.

As hipóteses devem aumentar ainda mais até 2032?

Pouco provável. À medida que os astrónomos recolhem mais dados, espera-se que a hipótese de um impacto direto aumente, antes de cair rapidamente para zero.

E mesmo que, num cenário hipotético e altamente improvável, a hipótese de impacto aumentasse até 100%, haveria formas de defender o planeta.

A NASA vai continuar a observar o asteróide até abril. Caso o risco aumente, as agências espaciais podem tomar medidas de emergência, incluindo missões de defesa planetária.

Como assim?

Há várias estratégias para desviar ou destruir um asteróide. Por exemplo, através de sondas de impacto, semelhantes ao teste da NASA que, em 2022, alterou a órbita de um asteróide.

Outra opção é utilizar uma nave gravitacional para afastar o asteróide da Terra sem tocá-lo diretamente. Também há a possibilidade de usar feixes de iões para empurrar o asteróide para longe da órbita terrestre.

E se tudo isso falhar?

Aí, o nuclear torna-se uma opção. Provocando uma explosão nuclear nas proximidades do asteróide. A radiação nuclear não traria quaisquer riscos para a Terra. No entanto, a fragmentação do asteróide colocaria pedaços imprevisíveis a caminho da Terra e que continuariam a representar um perigo. Embora menor do que um asteróide inteiro.

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  • J.P.
    20 fev, 2025 Olhão 12:55
    Se não é para entrar em pânico? Porque dão demasiado estas noticias. Gosto de ouvir noticias. Mas quando falam demasiado sobre o tema! Torna-se perigoso, para a sociedade. Infelizmente.(Faz lembrar a pandemia. Sempre aumentar os mortos, infelizmente), etc. Se o fato acontecer! Porque não merecemos estar cá, nesta terra. Que poderia ser um paraíso para o homem. Infelizmente, não é! Por causa da ganancia, ódio, vingança, etc, etc. Deus escreve direito por linhas tortas. Não faz por vingança. Mas de forma educativa. Para saber que não somos Deuses de nos próprios. Mas sim peregrinos. Que o Senhor tenha misericórdia do homem. È preciso o homem tremer, para ser humildes. O orgulho, poder, luxúria, ira, ganancia, destrói o mundo. Do pó vieste, do pó vais. Não aprendemos nada com os acontecimentos.