19 mar, 2025
Israel desencadeou fortes ataques, sobretudo aéreos, em Gaza, provocando mais de 400 mortos, a maioria dos quais mulheres e crianças. E há dezenas de feridos em estado crítico.
As tragédias em Gaza sucedem-se. Israel luta contra forças terroristas, mas não se preocupa em evitar vítimas civis nesse combate. E agora há quem considere estes ataques o princípio de uma nova ofensiva israelita em Gaza.
Assim, Israel, sendo a única democracia no Médio Oriente, não contribui para a democratização daquela região. Do governo israelita fazem parte extremistas, alguns deles religiosos, sempre prontos para defenderem o emprego da força militar do seu país.
O primeiro ministro Netanyahu está agarrado ao lugar, pois sabe que, fora do governo, se arrisca a ir para a prisão. E a guerra mantem-no governo.
Apoiando-se em forças extremistas, Netanyahu não é um farol para a democratização do Médio Oriente.
A mortífera brutalidade das forças armadas israelitas suscita protestos um pouco por todo o mundo. A democracia torna-se mais longínqua naquela conturbada região.